sábado, fevereiro 25, 2006


Por vezes sentava-se justamente nas bermas da vida. no estranho ofício da olaria enrolava as mãos de um veludo alto com uma ternura do tamanho do céu azul. o cabelo e a barba juntavam-se à terra num trabalho de uma beleza sofrida pelo amor. aparecia assim. fulgurante. como num espasmo, num sorvo redomoinhando entenebrecido por uma noite sem movimentos. Bastian quedara-se como um charco de água. vidrado e uno. toda uma sinfonia o devorava por dentro. golfada a golfada, nas imagens que acordavam.