quarta-feira, março 22, 2006


Nada. Nada me sustenta. e mesmo na mímica florida de uma Primavera que renasce no Inverno devastado todos os anos sem se perder, eu sou este silêncio sangrento. todos os anos. numa integridade pura, espessa e depudorada. flor a flor, a música. e uma dor tão extrema e doce, colocada aqui no meu peito por simplesmente haver uma realidade perene e absorta. uma realiade escondida na fluência gramatical do sofrimento.